quarta-feira, 30 de março de 2016

O Tomo de Ormuz


O Tomo de Ormuz

PDF 609




A geografia desenhada e exercida hoje, torna-se história amanhã. E a geografia que modifica e modela os espaços, cria novas histórias. O homem é o ator neste palco geográfico, onde os lugares e cada espaço alterado, é um novo cenário, descortinado para o homem exercer uma história ao longo da linha do tempo. A responsabilidade de registrar esta história, torna-se uma responsabilidade de algumas instituições que se formam e tornam-se capazes para isto. Especializam-se em geografia e história como o IHGRN - Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Descreve e escreve um espaço, em uma das federações brasileiras.

Uma geografia foi realizada na noite de uma terça-feira (29/03/16), pelas ruas de Natal. A movimentação de grupos de pessoas, começando pela região metropolitana, e outros lugares não pesquisados. Pessoas chegaram pelas linhas da Rosa dos Ventos, em direção ao centro. Pessoas partiram de lugares diversos com conduções diversas e diferenciadas com destino ao ponto zero da cidade, o local da fundação da cidade. Chegaram em prédios próximos ao marco zero, para ocupar posições diversas em situações diversas, em um mesmo local. Pessoas saíram de seus trabalhos, de suas residências e de suas cidades, para uma atividade comum a todos, com diversos personagens ocupando papeis diferentes, de um teatro social no decorrer de um cerimonial. O cerimonial de ocupação de cargo de uma nova diretoria do IHGRN. O cerimonial receptivo de chegada de novos sócios; e o lançamento da revista Nº XCII – Ano 2016 do IHGRN. Composta de artigos e crônicas, com incentivo da Lei Câmara Cascudo.

Ormuz Barbalho que fez parte do Tomo histórico anterior, liderado por Valério Mesquita, inicia agora um Tomo próprio junto com seus capítulos, ocupando similares secretarias. Um novo Tomo, na história do RN. E diante de uma galeria de ex-presidentes ainda vivos e presentes: Valério Mesquita e Jurandir Navarro, com respectivos Tomos anteriores. A citação dos primeiros Tomos, como fatos históricos registrados, como sempre foram lembradas, começando lá nos idos de 1902, quando surgiu o primeiro dos Tomos, geográficos e históricos do IHGRN, quando se instalava no Brasil a Republica. Dos primeiros e dos antigos sócios, muitos estão lembrados nos logradouros públicos e instituições espalhadas pela cidade de Natal/RN. E a lembrança do ex-presidente Enélio Petrovich que por quase meio século passou ocupando a pasta principal, também foi citado.

O instituto (IHGRN) cria, pesquisa e analisa uma geografia diária, para através de seus sócios e colaboradores escrever, descrever, anotar e arquivar a história, para que não se perca na oralidade e na memória. Fotografias reforçam e confirmam os fatos, mostram pessoas presentes, ainda que possam precisar de uma legenda descritiva, para quem não conhece o espaço e os personagens na imagem fotográfica. Ormuz Barbalho Simonetti chega e continua, para dar uma continuidade do IHGRN, na era da tecnologia, com arquivos copiados e escaneados, copilados e arquivados em solo; e outros arquivos em nuvens, junto com os primeiros sócios.

Cada personagem, cada ator, cada escritor e cada historiador, um papel na história potiguar. Como os ex-presidentes já citados, como participantes de uma nova equipe eleita e empossada. Como os novos sócios, citados nominalmente.  Como a personagem doadora de um imóvel, Angélica Timbó, aliviando o espaço restrito e a necessidade urgente de obras, no prédio antigo, também foi citada. E mais outros personagens diversos. Cada um exercendo um papel naquele espaço. Representando a si, representando uma instituição (ANL, INRG, UBE e outras), ou ali presente para prestar uma homenagem a outros atores, pertencentes a sociedade intelectual natalense, e participantes no grupo representativo da instituição cultural mais antiga do RN. O IHGRN, a casa da memória potiguar.

Com história, geografia e meteorologia aconteceram os eventos em conjunto, convergindo para um mesmo ponto, acomodados em um mesmo espaço. A história e a geografia estão sempre sujeitas a participação do homem e das intempéries. Com variação da temperatura, com chuvas fracas ou intensas, esparsas ou intermitentes. Natal a cidade Noiva do Sol, prima dos ventos e das chuvas. Para o evento convergiram tudo e todos.

Finalizando a posse de Ormuz Barbalho Simonetti (OBS), cabe uma observação uma Obs: O Sol impossibilitado de comparecer, naquela hora noturna, já que tinha compromissos inadiáveis do outro lado do mundo, mandou a chuva para lhe representar. Aguardemos agora os tempos de sol e de bonança.



Texto publicado em:









RN, 30/03/16

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Maracajá


sexta-feira, 4 de março de 2016

Com baião de dois e uma banda de melancia


Com baião de dois e uma banda de melancia

PDF 587
 

Antônio Francisco, mestre e doutor do tema cordel, tem a história do povo como linha de pesquisa. A publicação em cordéis com conceitos Qualis popularis,  desconhecido pela Capes e CNPq. Antônio nasceu, cresceu e viveu no sertão, e virou tema de dissertação na defesa de um mestrado. Mal conheceu o serrado e virou tese de doutorado. Provou sua proficiência em um idioma desconhecido pela academia, a linguagem do povo, com o verbo e os adjetivos usados nas ruas. Fez sua faculdade com leituras de gibis e revistas. Colocou pregos em solas, e soldas em placas. Trabalhou de gazeteiro e fez gazeta nas ruas. Foi convidado recentemente para duas resenhas. Não perdeu tempo e fez um baião de dois, trazendo uma melancia dividida em duas bandas.

Antônio Francisco, depois de muita estrada chegou em Natal para fazer um baião de dois. Juntou dois eventos para repartir uma melancia, deixou uma banda no Sarauterapia do CRO, e a outra banda na Quinta Literária da Livraria Nobel. Tudo em Natal, para comer e falar em dois dias.  E cada banda da melancia, dois ficaram a cargo de fatia-la, entre os presentes. Com Rubens Azevedo e Tião no Sarauterapia do CRO; e com Aluísio Azevedo e Marcos Medeiros na Nobel. Com os Azevedos, estavam a responsabilidade maior, de receber com as honras da casa, e de cortar e recortar a banda de melancia, entre os que viriam degusta-la no baião de dois, servido em dois dias, uma quarta-feira e uma quinta-feira, seguidas.

Antônio só viaja de misto, exigindo um banco na primeira classe, e na janela, com direito a farinha e rapadura no serviço de bordo. A água é farta, bastando tirar da quartinha, sempre bem fresquinha, com copo de alumínio brilhando e reluzente, areado com areia. Com e tal como uma melancia, contou sua história desde os tempos de menino chegando aos tempos de caserna, no serviço militar, aos pensamentos de seus versos. Versos já rimados ou criando novas rimas, que possam ser cantadas ou declamadas.

O cabra é verde por fora e vermelho por dentro, igual melancia, e tal como Jesus Cristo com ideias de repartir, a mesa e os livros, que formam saberes e sabores. Jesus também dividiu seus símbolos, como o pão, a água e o vinho, acompanhado de peixes. Antônio que já pescou muitas piabas, divide seus livros e a tapioca, em livros de folhas brancas, com diversos recheios. Jesus com uma fieira de peixes e Antônio com um cordel, de folhetos impressos. Jesus na sombra de uma oliveira, e Antônio debaixo uma mangueira. Enquanto Jesus tomava banho público no rio Jordão, Antônio toma banho de balde e caneca, no meio da rua.

Depois de contar suas histórias, e comerem a sua melancia, plantada e colhida em casa, ficaram as cascas e as sementes. Mas foi para isto que veio, deixar cascas e sementes, deixando uma parte para mãe natureza, que recicla suas produções, criando novas produções. E para bons entendedores presentes, com os resíduos que deixou, pode-se fazer um doce e formar uma nova plantação. Na carência do doce, as cascas servem de adubação.

Hoje Antônio vive em Mossoró, fazendo ponte com Natal. Em Mossoró com meia banda para a praia, e meia banda para o sertão. O mundo sempre se assentou em bandas, a do Norte e a do Sul, a do Leste e a do Oeste. A cidade e o sertão. Primero começou com o dia e a noite, com Adão e Eva, com as terras e as aguas. O paraíso e o inferno, com o bem e o mal. O mundo sempre foi bipolar, desde a criação.

‘Antonho’ contou histórias de vida e de lida, contou leituras e travessuras. Contou sonhos e devaneios. Descreveu sua casa, na serra de Mossoró, que vive sempre de portas abertas, com os moradores de braços abertos, recebendo os que chegam. Até o dia que chegou em casa, e encontrou uma feira sendo armada no corredor de sua casa, entre a sala e a cozinha. Já tinha barraca de frutas e legumes montadas. Tinha bodes e cabras amarradas. E tinha barraca de petiscos armada, com tamborete para sentar e comer buchada, com o povo petiscando com lascas de queijo de coalho, e de queijo de manteiga, cortando o efeito da pinga. Mas ainda era cedo, e armou a rede para dormir, deixando para fazer a feira quando sol já estivesse no alto e quente.

Quando vai ou vem para Natal, monta acampamento em Capim Macio, para dormir com o vento, que chega pela via costeira. Já está costumado a morar com a porta aberta, sem aperreio do que possa acontecer. Anda sempre armado com uma baladeira e um baita de uma peixeira, que o cabo parece de uma espada, mas a folha é menor que um canivete, para tirar a sujeira debaixo da unha.

Cordelista, xilógrafo, escritor e poeta. Compositor e pintor, pintou quadros e as metades de algumas paredes. Sua próxima meta é levar a tocha olímpica, de Mossoró ao Seridó, com pernoite em Caicó. Já algum tempo vem treinando carregando uma melancia na cabeça, equilibrada com uma rodilha.



RN, 04/03/16



por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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quinta-feira, 3 de março de 2016

Roberto Cardoso (Maracajá) in


Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) in Kukukaya


Textos publicados na Revista Kukukaya

Roberto Cardoso (Maracajá) in Jornal de Hoje


Textos publicados no Jornal de Hoje. Natal/RN

Roberto Cardoso (Maracajá) in informática em Revista


Textos publicados em Informática em Revista. Natal/RN


EDITAL DE CONVOCAÇÃO







EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Art. 1º - Ficam convidadas todas as pessoas interessadas em participar da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS FISSURADOS DO RIO GRANDE DO NORTE - APAFIS/RN, a ser realizada no dia 07 de março de 2016, com início às 19h:00 em ponto, na sede do Conselho Regional de Odontologia do Estado do RN, na Rua Cônego Leão Fernandes, 619, Bairro Petrópolis, Natal/RN, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos:

01 – Constituição e criação da Associação de Pais e Amigos dos Fissurados do Rio Grande do Norte - APAFIS/RN;
02 – Eleição do seu primeiro Conselho Diretor e de seu primeiro Conselho Fiscal;
03 – Posse dos eleitos.

Art. 2º - Os interessados em concorrer à citada eleição deverão compor sua Chapa e fazer a inscrição da mesma com a Comissão Organizadora Pró-Associação até o dia do evento.

Natal/RN, 01 de março de 2016.

Rubens Barros de Azevedo
p/ Comissão Organizadora




Anatomia cartesiana do RN

Anatomia cartesiana do RN

É inegável que o mapa do RN lembre um enorme paquiderme, mesmo que de uma forma estilizada como diria qualquer artista plástico. Um mapa a princípio é uma mídia impressa, representativa de um espaço geográfico baseado em latitudes, longitudes e altitudes, esboçando um espaço tridimensional sobre uma folha de papel que é bidimensional. Um mapa pode ser um elemento representativo de grandes áreas geográficas e uma carta pode representar e localizar com mais precisão elementos geográficos principais ou específicos, em uma área menor com mais elementos a respeito do espaço representado, com mais detalhes.
Sendo assim é possível com um pouco de conhecimento de anatomia externa de um elefante, usar o princípio de Descartes com eixos perpendiculares, os eixos x e y, ou abscissas e ordenadas e fazer um estudo de anatomia deste paquiderme riograndense do norte.
Sendo uma análise sintética, alguns elementos do mapa que caracterizam e definem a silhueta de um elefante serão destacados aqui. A tromba, o dorso, as patas,  uma suposta boca, a porção  glútea e um olho, tendo em vista que o mapa é bidimencional. E o elefante no mapa é visto lateralmente. 
Acreditava-se que havia apenas duas espécies de elefantes, o africano e o asiático.  Estudos recentes sugerem que ha mais espécies de elefantes, são animais terrestres pesando até 12 toneladas e medindo em média quatro metros de altura. E as suas características mais distintas são as presas de marfim. (Wikipédia). O elefante aqui descrito não é possível distinguir a espécie. Mas é possível arriscar um palpite de ser asiático, pois é possível identificar no seu dorso Macau, uma região da China. 
Diante do mapa do RN algumas partes do elefante podem ser facilmente identificadas. Apêndice que caracteriza distinguir um elefante, a tromba.  Onde encontramos a cidade de Alexandria, localizada na tromba do elefante, a tromba que investiga o caminho à frente e transforma a informação em conhecimento tal como a mais famosa biblioteca do mundo, a Biblioteca de Alexandria, destruída após um incêndio (Wikipédia). Outra cidade é Pau dos Ferros, localizada também na tromba, que é um órgão extremamente especializado e importante, capaz de pegar um a simples folha como também derrubar uma árvore (Wikipédia).
Investigado o alimento, é coletado pela tromba e levado à boca, em uma suposta boca no mapa encontramos a cidade de São Rafael, o arcanjo comum ao cristianismo, judaísmo e islamismo. Encontrando água esta é também levada à boca e encontramos em São Rafael uma represa que inundou a cidade na década de 1980 (Wikipédia).
No olho está Mossoró, a cidade que olha a vida com outros olhos, outras concepções A cultura que mostra a vida pelas artes. Pela visão de cada autor, escritor ou diretor. Histórias e Estórias de cangaceiros invadindo a cidade fazem parte de sua cultura e urbanismo. Assunto e imaginação farta para os cordelistas. Mas Lampião invadiu ou não invadiu a cidade? O mossoroense afirma que não, a estratégia militar também. Um sítio só é considerado invadido e ocupado quando as tropas entram e se instalam. Lampião entrou na cidade, mas não instalou o seu comando, tal como as UPPs fizeram no Rio de Janeiro. E quem poderá afirmar se a luz de Lampião iluminou o não iluminou a cidade? Os historiadores saberão dizer sobre a Mossoró antes e a Mossoró depois do episódio de Lampião e seu bando. E o que teria acontecido se lampião não, tivesse ido lá. [...] si por acauso resolver mi a mandar a importança que aqui nós pedi. Eu invito di entrada ahi [...],
palavras do Capitão Lampião em bilhete ao prefeito de Mossoró depois da negativa em atender ao pedido de 400 contos de réis, em 13 de junho de 1927.
Finalmente a parte glútea onde encontramos Natal uma cidade sem saneamento e o Parque das Dunas, uma porção remanescente da Mata Atlântica, com uma diversidade e riqueza de um bioma tal como a flora intestinal, onde os nutrientes alimentares são absorvidos. No mapa, os pés sãos difíceis de identifica-los individualmente, estão em Parelhas.   

Texto publicado no jornal "O Mossoroense" em Mossoró, 23 de agosto de 2012

Roberto Cardoso (Maracajá) Reiki Master & Karuna Reiki Master | Produtor Cultural e Ativista Cultural

Jung na Batalha da Roberto Freire

Jung na Batalha da Roberto Freire

Uma  análise junguiana da Batalha na Roberto Freire. Carl Gustav  Jung ou simplesmente Jung foi um psiquiatra suiço que viveu entre 1875 e 1961, fundador da  da psicologia analítica, ou psicologia junguiana. (Wikipédia). Atendendo a um convite prefaciou a primeira edição inglesa do  I Ching - O livro das mutações. Fato que não aconteceu com a edição alemã. Jung pesquisou os arquétipos na formação do indivíduo
Os portugueses no século dos descobrimentos viviam à margem do rio Tejo próximo ao mar tal como a Estácio se posiciona na Roberto Freire. Uma conhecida música portuguesa que diz que ‘navegar é preciso viver não é preciso’ e hoje navegamos na internet. Navegaram pelos mares desconhecidos e sempre procuravam uma formação geográfica natural para abrigar suas embarcações do mar aberto e do mau tempo. Baía de Guanabara e Angra dos Reis no Estado do Rio de Janeiro, Baía de Todos os Santos na Bahia, Santos e São Vicente no litoral paulista, são alguns exemplos.
Holanda também conhecida por países baixos, e holandeses instalaram-se no Brasil, justamente numa cidade com uma barreira natural, junto à praia, os arrecifes. Uma barreira natural para proteger suas embarcações, mas também um impedimento a alguém posicionado na praia de olhar o mar e avistar a linha do horizonte, tal como seu país com suas terras abaixo do nível do mar, não sendo possível ver o horizonte, a linha formada pelo céu encontrando com o mar. Instalou-se em um prédio mais alto que a maioria das construções ali encontradas no logradouro público. Diante dos ventos no RN, lembrado os moinhos existentes na Holanda para fazer uso da energia eólica que bombeia diuturnamente a água que invade seu território. E procurando um novo prédio para futuras e novas instalações, um prédio abaixo da do nível pista da avenida.
Os americanos ampliaram seu território a custa de guerras e extermínio de índios nativos e formaram um país com acesso a dois oceanos. Com a frente voltada para a Europa de onde vinham as informações e o conhecimento. E com os fundos voltados ao mundo denominado oriental, com suas tradições e empirismos, optaram por uma ciência estatística e pragmática, Colhem suas frutas do quintal na região denominada Califórnia, onde produzem boas frutas e correm o risco de se tornar uma bagunça devido a falha de Santo André..Instalaram a capital em Washington DC, que se traduz por Distrito de Columbia ou seria um direcionamento do mundo, Depois de Cristo? O mundo passou a olhar, a nortear suas ideias e pensamentos. Fato criticado por Paulo Freire que dizia que o Brasil deveria sulear e não nortear, entendendo que não se referia a agulha de uma bússola este norteamento, mas sim, olhar para o norte, para América do Norte.
Na Roberto Freire ainda podemos encontrar outros povos disputando outros serviços. Brasileiros e Holandeses no mercado do varejo de combustível. França no ramo de supermercados. Alemães e orientais na revenda de veículos. O homem desde as épocas remotas instalava-se ao redor de poços, junto à costa e à margem de rios, sempre onde existe água. Hoje vivemos a Nova Era e a Roberto Freire um rio, é um canal de energia.

Roberto Cardoso (Maracajá) Reiki Master & Karuna Reiki Master | Produtor Cultural e Ativista Cultural

Conflitos de gênero na Batalha da Roberto Freire

Conflitos de gênero na Batalha da Roberto Freire

Organizações vem enfrentando desafios a tornarem-se e continuarem produtivas tendo condições de manterem-se no mercado. Buscam ambientes flexíveis e adaptados a constantes mudanças. Diversificam seus quadros funcionais tornando-os mais heterogêneos. (Capelle).
No princípio o homem, com seu espírito de aventura e desbravamento abriu (o)s caminhos para novas descobertas. Com o passar d(o)s tempos estes caminhos foram sendo caminhados, repassados e o homem deixou de descobrir e desbravar para voltar onde já tinha ido, e os caminhos tornaram-se (a)s trilhas. As trilhas deixaram de ser transitadas somente pelo homem, mas pelo homem e (a) sua prole. As proles se instalaram e formaram (a)s cidades, onde o homem novamente abriu (a)s ruas e (a)s avenidas. No princípio do Universo era Deus. E o homem é um enviado de Deus. 
A Avenida Roberto Freire, que um dia já foi Estrada de Ponta Negra,  foi batizada com um nome que caracteriza o gênero masculino. Nome de um(a) família d(a) terra, tal como a de Gilberto Freyre, o sociólogo do sertão. Instalaram-se ali (a)s empresas, (a)s escolas, (a)s faculdades e (a)s concessionárias de automóveis. Empresas se instalaram na Roberto Freire. E (o)s poderosos, (o)s donos d(o) saber, donos d(o) conhecimento e donos d(o) poder se apossaram d(a)s instalações. Esqueceram quem detém (a) informação. A teoria feminista pós-moderna fundamenta-se em tecer críticas ao conhecimento e a informação (Callas & Smircich, in Capelle)
O homem, gênero masculino e não espécie conduz a empresa com um(a) administração ortodoxa, tradicional, baseada em conceitos e afirmações, com inflexibilidade. O mundo, o universo tem que estar em equilíbrio de forças e energias. 
Uma empresa para atingir o seu público alvo, (o) seu cliente é necessário estar em equilíbrio com estas forças e energias. È necessário uma administração holística. Para alcançar a gestão de qualidade é necessário ter qualidade de gestão.  
Mas os homens, cuja vida terrestre é breve, por não saberem harmonizar as causas dos tempos idos, e das gentes que não viram nem conheceram, com as que agora vêem e experimentam e, como também veem facilmente o que no mesmo corpo, na mesma hora e lugar convém a cada membro, a cada tempo, a cada parte e a cada pessoa, escandalizam-se com as coisas daqueles tempos, enquanto aceitam as de agora. (Santo Agostinho)
Hoje a partir da linha de pesquisa da Avenida Roberto Freire no RN encontramos de um lado da via, justamente do lado onde podemos ainda encontrar sinais da Mãe Natureza com sua fauna e sua flora mesmo por cima das areias ou terras formadas pelas dunas uma reserva natural com resquícios da Mata Atlântica. Onde quem sabe talvez os cientistas descubram que por baixo daquelas dunas há um grande cetáceo. Encontramos ali diversas coordenadoras de cursos em uma universidade federal conduzida por uma Reitora, numa cidade administrada por uma Prefeita que por sua vez tem uma Governadora que faz parte de uma Federação presidida por uma Presidenta.
Não é à toa que o símbolo representativo do sexo feminino é um circulo com uma cruz voltada para baixo, posicionada como uma intenção de fixar, de ancorar à Terra. Ao
contrário o homem tem como símbolo uma seta voltada para cima dando uma noção de antena como uma das hastes da seta (antena) voltada ao universo e a outra voltada para a superfície da terra. Recebendo mensagens e informações  do espaço e retransmitindo a quem está na superfície terrestre. Fazendo a conexão, um link do Universo com a Terra.

Texto publicado no Jornal de Hoje em Natal/RN, 20 de agosto de 2012

Roberto Cardoso (Maracajá) Reiki Master & Karuna Reiki Master | Produtor Cultural e Ativista Cultural  

ROBERTO FREIRE, NOTÍCIAS DO FRONT

ROBERTO FREIRE, NOTÍCIAS DO FRONT 

Batalha na Avenida Roberto Freire. Notícias do front, Um novo exército entra na batalha. A guerra está declarada, obter a paz significa abdicar da fantasia do lucro máximo, utilizar meios governamentais de custeio do aprendizado. Um aprendizado vendido e oferecido à prestação. Um curso de graduação em nível superior leva em torno de quatro a cinco anos, no mínimo e em sua maioria. Hoje os chamados cursos superiores tecnológicos — CST são concluídos em dois anos, e  ainda oferecem certificações parciais antes da certificação final. Ao terminar se faz necessário cursar uma especialização de mais dois anos, opcional, para entrar no mercado de trabalho com algum diferencial.  
 Um novo exército entra na batalha da informação e conhecimento. Com suas instalações recuadas, situadas fora do teatro de operações, faz seu ingresso na batalha através de recursos utilizados durante a Segunda Grande Guerra. Panfletos eram lançados sobre o “inimigo” tentando persuadi-los a se render antes de um ataque maciço. Hoje com avanços de técnicas e estratégias de marketing, outdoors são instalados, promovendo um encobrimento visual de outros. O exército de Cultura e Extensão do RN lança este tipo de petardo, procurando fazer uma cortina na frente do inimigo. 
Em situações de guerra ou conflitos urbanos, cortinas de fumaça são formadas para confundir o inimigo ou agressor facilitando o avanço de tropas. Cortinas também podem ser colocadas para ocultar o estabelecimento de complexos sistemas de relações e mediações criando o que Gramsci (1891-1937) chamou de hegemonia, uma dominação que uma parte da sociedade exerce sobre a outra (Tortorella).
Na Segunda Guerra Mundial, o lançamento de panfletos por meio de aviões foi um dos meios novos de se combater, objetivando manejar e manipular a informação a amigos e inimigos em zonas ocupadas, foi adotado em todos os teatros de guerra. Aviões aliados lançaram milhões de panfletos no decorrer de diversas incursões (Lilian Mascarenhas). Existe uma pista de aviões desativada dentro do Parque da Dunas, uma área militar pertencente ao Exército.
Análise do campo in loco. Kant criticava os filósofos que subiam ao alto de torres para filosofar. Kant afirmava que era impossível filosofar em locais com muito vento, situação característica da cidade do Natal, e do corredor criado pela Avenida Roberto Freire. Ali naquela avenida o chi corre rápido, não há sinuosidade que o segure, que reduza sua velocidade, fazendo com que cada exército de instrução tenha que procurar alternativas ao vento. É necessário conhecer um estudo de ares e climas dos sítios, o climare (Vitrúvio 27 aC).
 Os exércitos produtores de acontecimentos e conhecimentos são obrigados a aumentar doses de ataques. E como aqui acontece uma guerra que não produz nem mortos e nem feridos utilizam as armas de marketing colocando outdoors na frente dos inimigos fazendo-os perderem espaço visual na avenida, ao mesmo tempo em que promovem recrutamento. Buscam belas imagens que passam mensagens subliminares, sabendo que o primeiro enquadramento gráfico é mais potente que o segundo. A cidade está repleta de outdors dos citados exércitos, com imagens em close de formandos e formados, felizes e com traços fisionômicos belos. 
Outro fator importante é o que há por trás dos prédios. Sabemos apenas que a cidade do Natal não é saneada, mas não sabemos como cada um lida com esta situação, de que maneira estes dejetos são tratados, transferidos e acondicionados. É necessário conhecer um estudo dos sítios, quais os salubres ou quais os pestilentos (Vitrúvio 27 aC). É impossível agregar conhecimento em cima de terrenos insalubres ou pestilentos. Vivemos uma época tecnicista em que só acreditamos no que é visível ao microscópio ou telescópio. Sem acreditar no que possa estar ao nosso lado e simplesmente nossos olhos não vem. Os miasmas que Hahnemann usou como pedra fundamental, para melhor entendimento de sua doutrina foram esquecidos. 
Ambientes insalubres e pestilentos já foram assuntos preconizados por Florence Nightingale (1820-1910). Florence é um marco na história da enfermagem por mudar um paradigma do tratamento de doentes e feridos, inclusive na Guerra da Criméia (1853-1856), da qual participou como voluntária. Florence entendia que o asseio, a limpeza e o cuidado seriam essenciais na recuperação de enfermidades. (Baptista e Barreira). A sociedade está enferma com carência de conhecimento e informação. 
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Brasileiros endividados

Brasileiros endividados

Na data de 25 de julho, encontrei na seção Opinião deste jornal um artigo sobre o endividamento de brasileiros, famílias brasileiras endividadas e a crise econômica, destacando números e percentuais em capitais brasileiras, baseados em pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, a   FecomércioSP, e o estudo denominado Radiografia do crédito das famílias nas capitais brasileiras (2010 e 2011). 
Buscando o citado relatório, pude observar que a situação não é tão calamitosa quanto parece.  As pesquisas estão baseadas em macrodados obtidos por terceiros e não representam o brasileiro como consumidor individual e sim como grupos familiares. Como também não determina o período da dívida, o tamanho da dívida e a que se referem as dívidas. Apenas se baseia em comprometimento de renda familiar.
Tal trabalho foi elaborado por uma instituição que representa basicamente o grupo de comerciantes do Estado de São Paulo e suas expectativas quanto ao futuro dos créditos e financiamentos na aquisição de seus produtos e serviços, por seus potenciais consumidores. Toda pesquisa é tendenciosa aos seus objetivos, que aqui procura descobrir o perfil de seus clientes e o quanto dos seus gastos, suas dívidas em bens de consumo é direcionado, partilhado, dividido como sistema financeiro. Provavelmente deverão em outro momento sensibilizar a sociedade consumidora, a perceber o quanto gastaram em encargos financeiros, ou seja, em 2011, bilhões deixaram de ser contabilizados pelo comércio, sendo contabilizados pelos bancos e financeiras. 
A pesquisa levantou um grande volume de informações que destas foram selecionadas aquelas consideradas mais relevantes, para fornecer uma visão dos fatos que ocorreram entre dois anos. No ano de 2010, com acesso ao crédito e no ano de 2011, que iniciou com ações restritivas aos empréstimos, principalmente para as pessoas físicas.
Muitas são as possibilidades de um comprometimento de renda familiar. O comprometimento da renda de uma família pode estar relacionado com o custeio de uma universidade, seja dos filhos ou dos provedores. Com o financiamento da casa própria, com a aquisição de bens duráveis. Comprometimento com aquisição de remédios de uso contínuo, necessidades de exames periódicos e otineiros ou dietas específicas. Um socorro financeiro de um parente ou amigo desempregado ou atrapalhado com as contas. Até mesmo uma ajuda no reestabelecimento de saúde, de um componente da família, de um parente, até que este possa novamente reingressar no mercado de trabalho.
Seria preciso uma análise mais profunda da pesquisa para entender sobre as dívidas e comprometimento de renda, de cada família. A mensalidade de um plano de saúde pode ser um comprometimento de renda visando não adquirir uma dívida em uma situação emergencial. Já nascemos com dívida, visto que um casal que pretenda ter um filho poderá ou terá que antecipadamente adquirir um plano de saúde, cumprir as carências para então se beneficiar da assistência médica e hospitalar, na condição de parturiente. Um estudante que ingresse hoje na universidade particular e faça opção pelo credito educacional já estará se endividando para um tempo futuro, depois de formado e depois de empregado. 
Vivemos hoje uma nova revolução industrial e o consumo vem se popularizando e intelectualizando com produtos desta nova revolução, com sistemas de C&T e P&D, um  momento que pode-se chamar de economia do conhecimento. Portanto razões e motivos não faltam para justificar um comprometimento de renda familiar. 

Texto publicado no Jornal de Hoje em Natal/RN. 6 de agosto de 2012

Roberto Cardoso Produtor Cultural e Ativista Cultural | Reiki Master & Karuna Reiki Master

BATALHA NA AVENIDA ROBERTO FREIRE

BATALHA NA AVENIDA ROBERTO FREIRE 

O homem estuda o universo e observa padrões. Estuda o corpo humano, a mente e continua a observar padrões. Analisa a história e também observa padrões.
  Por séculos a humanidade desejou, brigou e guerreou por produtos e coisas tangíveis. Hoje o produto de maior valor é intangível, o bem mais precioso é o conhecimento, a informação.
Quartéis dos poderosos, dos históricos conquistadores de novas terras, em séculos ou décadas anteriores se reencontram em Natal/RN. Simbolicamente, cada com suas estruturas, hábitos e práticas. Holandeses, portugueses, americanos e potiguares se instalam na Avenida Roberto Freire. Recrutam semestralmente novos contingentes, cada qual buscando obter um exército maior, mais competitivo. 
Os quartéis da Roberto Freire, com seus brasões e símbolos heráldicos à frente, exibem-se diante da avenida, mais avançados ou mais recuados, com maior ou menor ângulo de visão e exibição. Dispostos para combate e marcha em posição ou formação de flancos ou pela cabeça (Maquiavel). 
Toda grande universidade ou grande quartel militar está instalada ou localizado em um campus, um espaço grande e aberto para absorver a energia do universo. A Avenida Roberto Freire não disponibiliza grandes espaços, a especulação imobiliária não permite. O campo verde e energético à frente, o Parque das Dunas, é comum á todos, mas o chi ou ch’i, a energia universal corre com muita velocidade pela avenida e há os que sabem usufruir, não deixando a energia fugir, captando o necessário.
Cada nação ali representada prepara um exército que daqui a dois, quatro, ou cinco anos irá levar suas bandeiras á guerra de mercado. Gramsci (1891-1937) enfatizou que a guerra é a máxima concentração nas mãos de poucos, a máxima concentração de indivíduos nos quartéis. 
A avenida observa uma guerra pelo poder do conhecimento, uma disputa pelo campo educacional, cada qual com seus planos de negócios e suas missões. A economia dos bens simbólicos (Bourdieu, 1930-2002) estabeleceu aquela avenida como seu campo de batalha. Não existe lugar melhor da Cidade do Natal/RN para tropas opositoras se encontrarem e se instalarem para uma guerra, uma avenida socialista, ampla com projetos de ampliação e melhoria. Local de batalhas que não haverá mortos e feridos. Cada qual com seu discurso de melhor qualidade, usando argumentos astutos e científicos para persuadir e garantir seus poderes estaqueados na miséria das maiorias, a miséria do conhecimento. Não haverá vencido ou vencedor, mas irá se destacar aquele que tiver o êxito, aquele que enviar a melhor tropa ao front. Não bastará quantidade, mas sim, qualidade, conhecimento, tática e estratégia, em cada especialidade.
Roberto Freire nome de engenheiro e político socialista. Também é nome de um psicólogo renomado, empresta seu nome a importante via urbana da Cidade do Natal. A avenida que liga a região costeira ao interior, permitindo a interiorização das tropas. A avenida que possibilita e facilita o acesso ao campo de pouso e ao comércio. Facilita a movimentação das tropas turísticas acampadas em luxuosos hotéis junto ao litoral da Praia de Ponta Negra. 
As tropas turísticas já chegaram, desembarcaram, e continuam chegando via navegação aérea, em grandes naus tripuladas. Primeiro chegaram os portugueses com suas naus da denominada TAP ou Air Portugal. Agora estão chegando os holandeses nas naus da K Line, em breve chegaram os americanos nas naus da American Airlines, United, Delta e outras. Isto sem contar outros povos localizados no hemisfério norte com tecnologias para cruzar em poucas horas a linha do Equador. 
A China vem se destacando no cenário internacional com a maior população mundial e despontando como grande mercado consumidor e exportador. O RN já prepara o seu novo aeroporto para receber o maior avião de passageiros do mundo o Airbus, A380.
Portugueses e holandeses sempre foram bons navegadores, desde no limiar da Idade Moderna lançavam-se à conquistar novas terras, novas riquezas. Construíam suas próprias naus. Holandeses ainda estão no mercado de navegação com seus Fokers. Aos poucos perderam a posição de liderança na construção de naus para navegação. 
Com o avanço tecnológico, e aumento da demanda de transporte, hoje estes antigos navegadores recorrem ao uso de naus maiores fabricadas por outros povos, inclusive pelo consórcio Inglaterra-França. Duas nações que já tiveram no ápice de importância diante do mundo, montam grandes ônibus aéreos, os Airbus. Os estadunidenses deverão chegar com naus de fabricação própria, seus Boeings.
No século XVII aconteceram guerras holandesas contra os portugueses aqui instalados, as guerras pelo açúcar, o bem tangível da época. Holandeses tentaram controlar as fontes brasileiras de produção. Hoje estes povos deparam-se novamente, aquartelados com seus líderes e opositores do passado em destaque, Estácio de Sá e Maurício de Nassau. 
Estrategicamente entre estes dois que já se enfrentaram no passado, portugueses e holandeses instalados na Avenida Roberto Freire, encontramos um exército de paz ‘UN’ United Nations associado ao exercito local os ‘P’ de potiguares. Potiguares, capitaneado por um laureado, palavra que significa eminência ou associação com a glória literária ou militar. É usado para os vencedores do Prêmio Nobel (Wikipédia). 

Texto publicado
Jornal de Hoje; Natal/RN, 30 de julho de 2012

Roberto Cardoso Produtor Cultural e Ativista Cultural | Reiki Master & Karuna Reiki Master Tel 

DICOTOMIA NATAENSE

DICOTOMIA NATAENSE

Enquanto uns poucos passam velozes, pelas avenidas, em seus carros com nomes atípicos ao nosso vocabulário, outros muitos tentam atravessar as mesmas avenidas, que parecem ter sido construídas apenas para aqueles habilitados a conduzir belos veículos.
Da mesma forma que aqueles muitos hoje dedicam parte do seu tempo investindo em seus futuros, buscando uma oportunidade futura no mercado de trabalho. Também buscam diariamente uma oportunidade de atravessar uma avenida.
Na Av. Eng° Roberto Freire em frente à Faculdade Maurício de Nassau é possível ver a cena, diariamente: dezenas de carros transitando num vai e vem contínuo e milhares de alunos tentando atravessar a avenida, se esgueirando, se contorcendo e torcendo por uma oportunidade, não só de concluir a sua faculdade, mas também de atravessar a avenida.
Segundo informações ouvidas pelos corredores universitários, autoridades do transito alegam que a poucos metros existe um sinal onde os alunos podem atravessar a avenida. Uma travessia garantida por um semáforo que possibilita atravessar com segurança apenas uma das pistas. E a outra como fazer? Como atravessar? Do mesmo modo que se atravessam as duas pistas em frente à faculdade! Questiono as autoridades competentes e autorizadas no conhecimento da engenharia de transito. Qual o volume diário de pessoas que atravessam usando o sinal próximo ao Supermercado Favorito? É de conhecimento dos seus departamentos? 
Na Faculdade Maurício de Nassau segundo fontes oficiosas, conhecedoras, mas não autorizadas a fornecer a informação, são mais de 3.200 alunos matriculados. É verdade que muitos chegam e saem de carro, de moto ou de carona, ainda assim teremos um número considerável. Mas a faculdade não é só para quem é motorizado. Com, tantas oportunidades de crédito educativo, entende-se que não! Uma maioria sem meios próprios de locomoção está presente.
Com funcionários, professores, acompanhantes e transeuntes, algum passageiro incauto necessitando de um transbordo entre coletivos, chegaremos a um número considerável de pedestres atravessando diariamente naquele ponto da avenida. Suponho que muito superior ao contingente que atravessa no sinal próximo do supermercado.
Portanto senhores Engenheiros da engenharia de tráfego façam sua reengenharia e coloquem no local: uma faixa de pedestre, ou um sinal com botoeira, ou uma placa indicativa de travessia de pedestre, ou uma placa indicativa de travessia escolar ou uma placa indicativa para os veículos reduzirem velocidade, ou uma lombada, ou uma lombada eletrônica. Pensem numa solução melhor, sem escamoteamento. Afinal o dinheiro público que paga seus salários é para que pensem e criem soluções.

Qualidade de vida começa com o direito de ir e vir, e para todos! 

Natal/RN 
Roberto Cardoso Reiki Master/Karuna Reiki Master


Texto publicado impresso:
NOVO Jornal:
Natal/RN, 12 de maio de 2012

Jornal do DCE da Faculdade Maurício de Nassau: Natal/RN dez/2012
 
Publicado em:  http://macandtec.blogspot.com.br/2012/05/dicotomia-natalense.html#!/2012/05/dicotomianatalense.html