quinta-feira, 28 de abril de 2016

O Convite



O Convite
PDF 632


Utilizamos deste instrumento para convidar o Excelentíssimo Senhor Prefeito desta cidade a compartilhar momentos com o cidadão deste município.  Para juntos usarem o direito do cidadão, o direito de ir e vir. Como caminhar pelos parques, pelas praças e pelas calçadas. Evitando o uso de automóveis, usando um modelo antigo. Usando um habito já quase esquecido. O ato de andar a pé. Caminhar longas distancias, a fim de encontrar um caminho seguro, entre tantos carros estacionados.

Convidamos a passear por diversas ruas do centro e da periferia, no espaço urbano e suburbano. Sentir o vento no rosto, provocado por carros em alta velocidade. Praticar exercícios de equilíbrio sobre os estreitos canteiros que dividem as pistas. Atravessar ruas respeitando o uso da faixa de segurança, quando o sinal está fechado para os carros e liberado para os pedestres.  A oportunidade de lembrar como era a brincadeira de pular amarelinha, desviando dos buracos nas calçadas.

Caminhar pelas ruas para observar pessoas uniformizadas a serviço da prefeitura, ocupados com seus rádios e seus telefones. Talvez conversando com o companheiro, localizado na outra esquina. Bastaria fazer um sinal, que o companheiro, logo avistaria e logo responderia. Observar os mesmos patrulheiros, fazendo anotações as escondidas. Quem sabe para um futuro acerto ou um breve desenrolo.

Caminhar com calma e observar as placas, símbolos e sinais; observar pinturas e símbolos. Há muitos espalhados e distribuídos na cidade. Informações horizontais e verticais. Em pisos, paredes e postes. Existe um conhecimento que encontramos nas ruas. Como uma textura e a cor de um piso. Uma linguagem universal, que serve para outros estados e outros países.

Lembramos que o direito de ir e vir, é um direito atribuído ao cidadão, portanto, restringe-se unicamente ao cidadão, não é extensivo aos seus automóveis. Os carros já possuem as ruas e avenidas para exercer suas arrancadas, suas freadas e seus movimentos. Em caso de parada demorada, devem procurar um estacionamento. E um proprietário ao sair de casa, retirando o veículo de uma vaga ou de uma garagem, não pode simplesmente colocar seu bem em outras portas ou outras calçadas. Adquirir um carro é adquirir um problema, que não pode ser transferido ao outro, que não participa do problema.

O traje para o passeio, é o traje passeio, sem formalidades. O ideal seria um traje esporte, mas não convém a um prefeito. E é conveniente que não haja assessores, e que não tenha seguranças, que podem comprometer com o comportamento diário da cidade, interferindo em situações que podem não ser vistas ou não alcançadas.

Lembramos ainda que a sigla RSPV é uma sigla usual, do comportamento social francês, indicando que o convidado deve confirmar a sua presença. Evitando uma demasiada espera. Evitando atropelos que acontecem de última hora.

Lamentaremos não oferecer um coquetel de boas-vindas, ou um coquetel de despedida. Mas é certo encontrar alguns vendedores pelo caminho, vendendo balas e doces estreitando os caminhos. Calçadas estreitas, apertadas e com ocupações diversas. Ocupadas por diferentes pessoas e cidadãos. Alguns podem vender algo, outros esperam a condução. E outros que se aproveitam da confusão.

E por muitas vezes ainda há um mobiliário urbano atrapalhando a calçada.



28/04/16

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

Texto disponível em:

quinta-feira, 21 de abril de 2016

@ Via_Indireta


@ Via_Indireta

PDF 627




Depois de tentar as vias diretas para obtenção de soluções, podemos procurar outras vias, as vias indiretas que podem ajudar a chegar a uma solução. Uma solução de direito, direito de qualquer cidadão. Cidadão diante da sociedade, e cliente diante do comercio. Não há como um administrador se posicionar no monte das oliveiras, declarando e exercendo suas vontades e desejos. Por vezes em nome de uma minoria, proprietários comerciais ou proprietários de automóveis; destacados, renomados e ilustres clientes, que podem usar do argumento velho e carcomido pelo tempo: “Você sabe com quem está falando? ”.

Quando nos deparamos com prédios e instalações comerciais que não promovem acessibilidade e não promovem a inclusão, podemos inicialmente obter contato com administradores e expor nossas dificuldades e nossas indisposições. Existem leis e regras para inclusão de facilidades para pessoas que possam ter uma dificuldade de deslocamento ou de locomoção. Independente de idade ou da dimensão da capacidade de locomoção. Existem normas e regras de engenharia para tais situações, baseadas na simples regra de preservar pela vida. Com o uso do desenho universal. Projetando e construindo a acessibilidade e a cidadania.

Mas as pessoas consideradas como normais, por vezes, também podem ser excluídas. Podem ser usurpadas dos espaços livres, para simplesmente andar, caminhar em uma direção. Como exemplo um shopping ou um supermercado que não oferece segurança para pedestres que precisam atravessar áreas de estacionamentos. Pedestres que ao transitar pelas ruas, precisam atravessar entradas e saídas de estacionamentos.

É de conhecimento notório que um empreendimento comercial crie vagas de estacionamento para seus clientes com seus automóveis. Mas boa parte dos clientes podem não possuir um automóvel, ou ter preferência por andar a pé. Podem ter a impossibilidade de usar o seu veículo, por um momento. E torna-se uma dificuldade atravessar um estacionamento a pé, com carros para todos os lados, estacionados e desesperados a procura de uma vaga. E ainda há de se considerar que os motoristas, sem seus automóveis, se tornam simples e mortais pedestres. Há enorme diferenças de forças, velocidades e resistência, entre um automóvel e um pedestre, uma concorrência desleal, na disputa de um espaço. Torna-se um risco atravessar uma via de entrada e saída de estacionamentos. Torna-se uma dificuldade andar por calçadas defronte a comércios que criam estacionamentos nas calçadas.

E todo shopping, todo comércio, ao criar, construir ou manter um estacionamento deve prever regras e segurança para aqueles que precisam cruzar ou atravessar um estacionamento. A administração do shopping, do mercado, do supermercado e do hipermercado, deve e tem o dever, de construir passagens seguras para os pedestres entre as áreas destinadas aos carros. A administração deve promover caminhos seguros entre a rua e a entrada no shopping ou comercio semelhante.

As regras de segurança não se restringem aos trabalhadores, dentro das áreas industriais. Devem abranger a todos, oferendo calçadas e travessias seguras destacadas e diferenciadas dos espaços onde circulam os carros. E um shopping deve orientar e instruir sua equipe de segurança, com pessoal e sinalização, que motoristas também são pedestres, não nasceram com rodas. E devem respeitar a travessia de pedestres. As placas de alerta e as faixas de pedestres tornam-se um EPI, no trato coletivo, de funcionários e clientes. De pessoas que simplesmente, unicamente, precisam cruzar ou atravessar aquele espaço.

O tão falado direito de ir e vir, refere-se ao cidadão, não se estendendo aos seus automóveis. E o direito de ir e vir é restrito a pessoa, não compreendendo que automóveis, motocicletas ou outros veículos de locomoção impeçam a passagem de pedestres, ainda que usem um artifício de uma cadeira de rodas, estendendo suas possibilidades de deslocamento.



CTB – Código de Transito Brasileiro

Capítulo III - DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 29

XII

§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres




Textos afins:


“Fejão no dente”
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2015/04/fejao-no-dente.html


“Uma manifestação diária que acontece nas ruas”
http://www.substantivoplural.com.br/manifestacao-diaria-acontece-nas-ruas/

https://issuu.com/robertocardoso73/docs/574_a_manifesta____o_di__ria_nas_ru


segunda-feira, 4 de abril de 2016

O OVNI da poetisa potynambucana


O OVNI da poetisa potynambucana

 PDF 615



Um OVNI que foi avistado por uma poetisa potynambucana, parece que vem afetando as secretarias da prefeitura de Natal/RN. Uma poetisa potynambucana, nascida em Pernambuco e atualmente radicada em Natal, avistou um objeto iluminado. E parece que o OVNI vem afetando os comportamentos das secretarias municipais natalenses. A poetisa diz ter avistado um objeto voador não identificado, emitindo luzes coloridas. E com os levantamentos das suspeitas do seu estado etílico, poético ou emocional, atribuiu o avistamento a um satélite japonês, que estava considerado como perdido.
Outras fontes de informação, dão conta que o avistamento lunático ou poético, poderia não se tratar de um OVNI ou até mesmo de um satélite. Dizem outras fontes de informações, haver recentemente muitos balões meteorológicos avistados e identificados, na região próxima a Natal/RN. E com as variações dos balões meteorológicos em relação ao Sol, em sua trajetória na atmosfera, seria possível dizer que eles emitem luzes. Restou a duvida da visão, se um OVNI, um satélite, um balão; ou trocadilhos e trapaças da visão.
O fato é que as secretarias da prefeitura municipal estão alterando o seu comportamento. Parecer estarem iluminadas por seres e atitudes alheias, de outra atmosfera ou de outro planeta. Podem ter sido abduzidos por seres extraterrestres. Começam a trabalhar com planejamento e ordenação, fato nunca antes vistos. Parecem tentar melhorar a vida do cidadão. Talvez pelo avistamento do OVNI, ou pela proximidade de uma eleição.
Primeiro colocaram os amarelinhos nas ruas, trabalhando como nunca trabalharam antes. Saíram de suas tocas e perderam o medo da chuva e do sol. Começaram a aplicar multas em infratores, que cometem abusos no transito. Parece um choque de ordem, que implica na revolta dos condutores, que sempre entenderam que ruas e calçadas sempre foram suas. Tal como os ingleses, que achavam que todos os mares eram seus.
Depois os amarelinhos foram para as ruas controlar o transito, durante as manifestações políticas, quando as policias sempre olharam as manifestações com manifestantes andando a pé, uma ameaça aos que conduziam seus carros, com a prerrogativa do direito de ir e vir. Mas não interpretavam as leis e o direito como direitos do cidadão, e o direito de ir e vir não é extensível aos seus automóveis. Autoridades policiais, chegaram a fechar uma rodovia federal, um local de jurisdição federal, teoricamente impossibilitado de ser fechado, para uso de manifestantes. Abriram uma jurisprudência para manifestações estudantis.
Nenhum cidadão é impedido de andar nas ruas com as próprias pernas, e seus próprios pés, ninguém é impedido de usar seus artifícios naturais, de ambulação. Como um habito que vem sendo esquecido, a mobilidade e a facilidade de andar a pé. E da mesma forma a mobilidade urbana do cidadão tem que ser estendida e extensiva aos que tem limitações por dificuldades de seus membros locomotores, e outras incapacidades como, visuais e até auditivas.
Agora as secretarias municipais responsáveis pela mobilidade urbana, também vem reagindo de modo estranho. Parecem estar decididas a ordenar o transporte público. Reformam as paradas de ônibus destruídas e oxidadas, e criam novos pontos de ônibus, com destinos e origens diferentes, desafogando as paradas comuns a todos os transportes coletivos. Sejam eles municipais ou intermunicipais. Tradicionais ou alternativos.
Mas para chegar a um ponto ideal, é preciso que as coberturas das paradas, realmente protejam da chuva e do sol, e das longas esperas de ônibus. E não só demostrem linhas suaves e esquias ao sabor dos ventos. Da mesma forma as paradas seletivas para linhas com destinos diferentes, que possam aliviar o que é fato comum. Passageiros tendo que avistar e identificar os ônibus que chegam, e ao mesmo tempo desviar de entulhos e metralhas espalhados pelo chão; desviar de outros passageiros que desejam outras linhas. Além de disputar o espaço com vendedores e obstáculos públicos em cima das calçadas.
Detalhe. Normalmente é mais comum não existirem calçadas. Quando existe uma calçada, ela pode estar ocupada pelos carros. E existindo uma calçada livre, normalmente são desniveladas e cheias de buracos. Ainda há muito trabalho para seres e atos extraterrestres; ou serão argumentos para uma próxima eleição.


RN, 04/04/16


sábado, 2 de abril de 2016

Jerimum News 5




JerimumNews

Jerimum City,  01 de abril de 2016
Bruxas e Fadas discordam da modalidade EaD

Bruxas e Fadas potiguares, discordam do modelo moderno de educação e formação, denominado Educação a Distância (EaD), ainda preferem o modelo antigo de educação presencial. Deslocamento entre cidades e florestas, não se torna um problema para bruxas e fadas, preferem lugares remotos onde podem exercer suas magicas e magias.

Bruxas e Fadas partiram de Natal/RN, e fizeram um retiro durante a Semana Santa. Podem ter pego uma corrente de vento que as levassem Mãe Eugênia e a Bessén, visitando Eólia Kelly, tal como uma pipa voada. Voaram ou se tele transportaram para MG, na antiga Ouro Preto. Desapareceram de Natal/RN e apareceram em Ouro Preto/MG, como num passe de mágica. Chegaram na antiga vila da época do pós-descobrimento. Primeiro a chamaram de Vila Rica, e tornou-se conhecida até hoje por cidade de Ouro Preto. E a comitiva potiguar só foi descoberta, depois que apareceram postando fotos em redes sociais.

Um grupo de bruxas e fadas lideradas por uma madrinha, que residira antes naquelas matas e florestas, no tempo que o local era conhecido como Vila Rica. A madrinha levou um grupo de afilhadas, entre bruxas e fadas. Dentre elas havia uma formada em Direito, para em uma

emergência preparar um habeas corpus rapidamente, e soltar alguma que fosse presa pela guarda imperial. Conhecem a história de Tiradentes.

E com certeza, ao chegarem em Ouro Preto, usaram outra senha, diferente daquela antiga, na época de Tiradentes. Evitaram o uai, tradicional expressão mineira. UAI – União dos Amigos Inconfidentes. Outros tentando afastar as pistas até contam outra história, atribuindo a curiosidade dos ingleses que no tempo da imigração queriam saber de tudo: Why?? Por fim o mineiro atual e recatado até hoje não confirma o significado. Ao ser perguntado o real significado de uai, responde prontamente que: Uai é uai. Uai!

Levaram também uma nutricionista para conferir e avaliar ingredientes, como patas de baratas, asas de morcegos e rabos de lagartixas. Cachaças de Januária e refrigerante Mineirinho. Calculando vitaminas e calorias. E junto com a trupe ainda seguiu um assistente social para garantir outros direitos, de bruxas e fadas, disfarçadas entre a população, em pose de cidadãs. A nutricionista e o assistente social, são especializadas em cachaça de Pirassununga e viradinho à paulista.

Jerimum News 5
PDF 612

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Texto publicado em:


RN, 21/02/16
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Textos anteriores
Jerimum News 4
http://soupwithcake.blogspot.com.br/2016/03/jerimum-news-4.html

Jerimum News 3
http://caldodecanapaodoce.blogspot.com.br/2016/03/j-news-3.html

Jerimum News 2
http://valedojerimum.blogspot.com.br/2016/03/jerimum-news-2.html

Jerimum News
http://valedojerimum.blogspot.com.br/2015/12/jerimum-news.html

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Roberto Cardoso (Maracajá)
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Bruxas e Fadas discordam da modalidade EaD

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Jerimum News 5



Bruxas e Fadas potiguares, discordam do modelo moderno de educação e formação, denominado Educação a Distância (EaD), ainda preferem o modelo antigo de educação presencial. Deslocamento entre cidades e florestas, não se torna um problema para bruxas e fadas, preferem lugares remotos onde podem exercer suas magicas e magias.

Bruxas e Fadas partiram de Natal/RN, e fizeram um retiro durante a Semana Santa. Podem ter pego uma corrente de vento que as levassem Mãe Eugênia e a Bessén, visitando Eólia Kelly, tal como uma pipa voada. Voaram ou se tele transportaram para MG, na antiga Ouro Preto. Desapareceram de Natal/RN e apareceram em Ouro Preto/MG, como num passe de mágica. Chegaram na antiga vila da época do pós-descobrimento. Primeiro a chamaram de Vila Rica, e tornou-se conhecida até hoje por cidade de Ouro Preto. E a comitiva potiguar só foi descoberta, depois que apareceram postando fotos em redes sociais.

Um grupo de bruxas e fadas lideradas por uma madrinha, que residira antes naquelas matas e florestas, no tempo que o local era conhecido como Vila Rica. A madrinha levou um grupo de afilhadas, entre bruxas e fadas. Dentre elas havia uma formada em Direito, para em uma emergência preparar um habeas corpus rapidamente, e soltar alguma que fosse presa pela guarda imperial. Conhecem a história de Tiradentes.

E com certeza, ao chegarem em Ouro Preto, usaram outra senha, diferente daquela antiga, na época de Tiradentes. Evitaram o uai, tradicional expressão mineira. UAI – União dos Amigos Inconfidentes. Outros tentando afastar as pistas até contam outra história, atribuindo a curiosidade dos ingleses que no tempo da imigração queriam saber de tudo: Why?? Por fim o mineiro atual e recatado até hoje não confirma o significado. Ao ser perguntado o real significado de uai, responde prontamente que: Uai é uai. Uai!

Levaram também uma nutricionista para conferir e avaliar ingredientes, como patas de baratas, asas de morcegos e rabos de lagartixas. Cachaças de Januária e refrigerante Mineirinho. Calculando vitaminas e calorias. E junto com a trupe ainda seguiu um assistente social para garantir outros direitos, de bruxas e fadas, disfarçadas entre a população, em pose de cidadãs. A nutricionista e o assistente social, são especializadas em cachaça de Pirassununga e viradinho à paulista.