O
OVNI da poetisa potynambucana
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Um OVNI que foi avistado por
uma poetisa potynambucana, parece que vem afetando as secretarias da prefeitura
de Natal/RN. Uma poetisa potynambucana, nascida em Pernambuco e atualmente
radicada em Natal, avistou um objeto iluminado. E parece que o OVNI vem
afetando os comportamentos das secretarias municipais natalenses. A poetisa diz
ter avistado um objeto voador não identificado, emitindo luzes coloridas. E com
os levantamentos das suspeitas do seu estado etílico, poético ou emocional,
atribuiu o avistamento a um satélite japonês, que estava considerado como perdido.
Outras fontes de informação,
dão conta que o avistamento lunático ou poético, poderia não se tratar de um
OVNI ou até mesmo de um satélite. Dizem outras fontes de informações, haver
recentemente muitos balões meteorológicos avistados e identificados, na região
próxima a Natal/RN. E com as variações dos balões meteorológicos em relação ao
Sol, em sua trajetória na atmosfera, seria possível dizer que eles emitem
luzes. Restou a duvida da visão, se um OVNI, um satélite, um balão; ou
trocadilhos e trapaças da visão.
O fato é que as secretarias da
prefeitura municipal estão alterando o seu comportamento. Parecer estarem
iluminadas por seres e atitudes alheias, de outra atmosfera ou de outro planeta.
Podem ter sido abduzidos por seres extraterrestres. Começam a trabalhar com
planejamento e ordenação, fato nunca antes vistos. Parecem tentar melhorar a
vida do cidadão. Talvez pelo avistamento do OVNI, ou pela proximidade de uma
eleição.
Primeiro colocaram os
amarelinhos nas ruas, trabalhando como nunca trabalharam antes. Saíram de suas
tocas e perderam o medo da chuva e do sol. Começaram a aplicar multas em
infratores, que cometem abusos no transito. Parece um choque de ordem, que
implica na revolta dos condutores, que sempre entenderam que ruas e calçadas
sempre foram suas. Tal como os ingleses, que achavam que todos os mares eram
seus.
Depois os amarelinhos foram
para as ruas controlar o transito, durante as manifestações políticas, quando
as policias sempre olharam as manifestações com manifestantes andando a pé, uma
ameaça aos que conduziam seus carros, com a prerrogativa do direito de ir e
vir. Mas não interpretavam as leis e o direito como direitos do cidadão, e o
direito de ir e vir não é extensível aos seus automóveis. Autoridades
policiais, chegaram a fechar uma rodovia federal, um local de jurisdição
federal, teoricamente impossibilitado de ser fechado, para uso de
manifestantes. Abriram uma jurisprudência para manifestações estudantis.
Nenhum cidadão é impedido de
andar nas ruas com as próprias pernas, e seus próprios pés, ninguém é impedido
de usar seus artifícios naturais, de ambulação. Como um habito que vem sendo
esquecido, a mobilidade e a facilidade de andar a pé. E da mesma forma a
mobilidade urbana do cidadão tem que ser estendida e extensiva aos que tem
limitações por dificuldades de seus membros locomotores, e outras incapacidades
como, visuais e até auditivas.
Agora as secretarias municipais
responsáveis pela mobilidade urbana, também vem reagindo de modo estranho.
Parecem estar decididas a ordenar o transporte público. Reformam as paradas de
ônibus destruídas e oxidadas, e criam novos pontos de ônibus, com destinos e
origens diferentes, desafogando as paradas comuns a todos os transportes
coletivos. Sejam eles municipais ou intermunicipais. Tradicionais ou
alternativos.
Mas para chegar a um ponto
ideal, é preciso que as coberturas das paradas, realmente protejam da chuva e
do sol, e das longas esperas de ônibus. E não só demostrem linhas suaves e
esquias ao sabor dos ventos. Da mesma forma as paradas seletivas para linhas com
destinos diferentes, que possam aliviar o que é fato comum. Passageiros tendo que
avistar e identificar os ônibus que chegam, e ao mesmo tempo desviar de
entulhos e metralhas espalhados pelo chão; desviar de outros passageiros que
desejam outras linhas. Além de disputar o espaço com vendedores e obstáculos públicos
em cima das calçadas.
Detalhe. Normalmente é mais
comum não existirem calçadas. Quando existe uma calçada, ela pode estar ocupada
pelos carros. E existindo uma calçada livre, normalmente são desniveladas e
cheias de buracos. Ainda há muito trabalho para seres e atos extraterrestres; ou
serão argumentos para uma próxima eleição.
RN, 04/04/16
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