segunda-feira, 4 de abril de 2016

O OVNI da poetisa potynambucana


O OVNI da poetisa potynambucana

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Um OVNI que foi avistado por uma poetisa potynambucana, parece que vem afetando as secretarias da prefeitura de Natal/RN. Uma poetisa potynambucana, nascida em Pernambuco e atualmente radicada em Natal, avistou um objeto iluminado. E parece que o OVNI vem afetando os comportamentos das secretarias municipais natalenses. A poetisa diz ter avistado um objeto voador não identificado, emitindo luzes coloridas. E com os levantamentos das suspeitas do seu estado etílico, poético ou emocional, atribuiu o avistamento a um satélite japonês, que estava considerado como perdido.
Outras fontes de informação, dão conta que o avistamento lunático ou poético, poderia não se tratar de um OVNI ou até mesmo de um satélite. Dizem outras fontes de informações, haver recentemente muitos balões meteorológicos avistados e identificados, na região próxima a Natal/RN. E com as variações dos balões meteorológicos em relação ao Sol, em sua trajetória na atmosfera, seria possível dizer que eles emitem luzes. Restou a duvida da visão, se um OVNI, um satélite, um balão; ou trocadilhos e trapaças da visão.
O fato é que as secretarias da prefeitura municipal estão alterando o seu comportamento. Parecer estarem iluminadas por seres e atitudes alheias, de outra atmosfera ou de outro planeta. Podem ter sido abduzidos por seres extraterrestres. Começam a trabalhar com planejamento e ordenação, fato nunca antes vistos. Parecem tentar melhorar a vida do cidadão. Talvez pelo avistamento do OVNI, ou pela proximidade de uma eleição.
Primeiro colocaram os amarelinhos nas ruas, trabalhando como nunca trabalharam antes. Saíram de suas tocas e perderam o medo da chuva e do sol. Começaram a aplicar multas em infratores, que cometem abusos no transito. Parece um choque de ordem, que implica na revolta dos condutores, que sempre entenderam que ruas e calçadas sempre foram suas. Tal como os ingleses, que achavam que todos os mares eram seus.
Depois os amarelinhos foram para as ruas controlar o transito, durante as manifestações políticas, quando as policias sempre olharam as manifestações com manifestantes andando a pé, uma ameaça aos que conduziam seus carros, com a prerrogativa do direito de ir e vir. Mas não interpretavam as leis e o direito como direitos do cidadão, e o direito de ir e vir não é extensível aos seus automóveis. Autoridades policiais, chegaram a fechar uma rodovia federal, um local de jurisdição federal, teoricamente impossibilitado de ser fechado, para uso de manifestantes. Abriram uma jurisprudência para manifestações estudantis.
Nenhum cidadão é impedido de andar nas ruas com as próprias pernas, e seus próprios pés, ninguém é impedido de usar seus artifícios naturais, de ambulação. Como um habito que vem sendo esquecido, a mobilidade e a facilidade de andar a pé. E da mesma forma a mobilidade urbana do cidadão tem que ser estendida e extensiva aos que tem limitações por dificuldades de seus membros locomotores, e outras incapacidades como, visuais e até auditivas.
Agora as secretarias municipais responsáveis pela mobilidade urbana, também vem reagindo de modo estranho. Parecem estar decididas a ordenar o transporte público. Reformam as paradas de ônibus destruídas e oxidadas, e criam novos pontos de ônibus, com destinos e origens diferentes, desafogando as paradas comuns a todos os transportes coletivos. Sejam eles municipais ou intermunicipais. Tradicionais ou alternativos.
Mas para chegar a um ponto ideal, é preciso que as coberturas das paradas, realmente protejam da chuva e do sol, e das longas esperas de ônibus. E não só demostrem linhas suaves e esquias ao sabor dos ventos. Da mesma forma as paradas seletivas para linhas com destinos diferentes, que possam aliviar o que é fato comum. Passageiros tendo que avistar e identificar os ônibus que chegam, e ao mesmo tempo desviar de entulhos e metralhas espalhados pelo chão; desviar de outros passageiros que desejam outras linhas. Além de disputar o espaço com vendedores e obstáculos públicos em cima das calçadas.
Detalhe. Normalmente é mais comum não existirem calçadas. Quando existe uma calçada, ela pode estar ocupada pelos carros. E existindo uma calçada livre, normalmente são desniveladas e cheias de buracos. Ainda há muito trabalho para seres e atos extraterrestres; ou serão argumentos para uma próxima eleição.


RN, 04/04/16


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